quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Depressão x Obesidade, a redução de estomago seria a melhor opção?

O conflito existente em relação a depressão e a obsidade faz com que psicólogos e nutricionistas se juntem para que o tratamento seja mais completo e eficaz.
As pesquisas do IBGE indica cerca de 25 mil cirurgias de reduções de estomago por ano. Um número muito alto pelo fato da operação ser indicada em caso de saúde e não estética; A media de obesos no Brasil é cerca de 17 milhões sendo que 23% tende a ter depressão por não conseguir emagrescer.
A nutricionista Sara Franco, disse que o melhor caminho é a reeducação alimentar, exercícios físicos e em última alternativa a redução, além de ser uma cirurgia de risco o paciente tem que estar ciente que nada sera mais como antes, os hábitos alimentares serão totalmentes diferentes, o que não é fácil para o paciente; É uma mudança muito rápida que o organismo leva tempo para acompanha-lá por isso a necessidade de muita paciência. O acompanhamento nutricional não sera completo caso não saiba o que faz o paciente engordar, as terapias ajudam muito nesse ponto.
O paciente que decide juntamente com seu nutricionista a fazer a redução de estomago logo em seguida ja tera que procurar um psicólogo para trabalhar o seu corpo mental.
A Psicóloga Isabela Zapella, afirma que a depressão pode ser sim a causa do aumento de peso, lógico que existem também os fatores genéticos, a obesidade esta ligada diretamente com a auto-estima e a depressão também esta ligada na auto-estima e na auto confiança reduzida, além de acelerar a anciedade o que facilita ainda mais o aumento de peso. O paciente que passa pela cirurgia necessita de acompanhamento psicólogico diz Isabela Zapela porque pelo fato do organismo não aceitar mas aqueles habitos alimentares antigos, a anciendade do paciente vai aumentar ja que o mesmo tem ciência que não pode, mais para suprir suas carências ele passa a fazer outras coisas para suprir sua anciedade onde acontece casos de paciente que começa a fumar, comprar e beber compusivamente, nestes casos sim, é primordial o acompanhemento psicólogico antes e após a cirurgia.
Para quem ja passou pela cirurgia, Ana Marcia Marino, diz que não se arrepende nenhum momento de ter feito e assume que é muito complicado o pós-operatório "Você não consegue comer nada, tem vontade de comer um bife inteiro e só uma mordida ja faz com que agente passe mal, mas só de ter minha auto-confiança, auto-estima novamente, isso me da força para superar as vontades".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Matéria de economia

Açúcar deve subir mais 29% até o fim do ano

O produto é doce, mas o preço anda salgado. Toda vez que vai às compras, a dona de casa toma um susto com o preço do açúcar, que todos os dias tem preço diferente.
No mercado doméstico, o consumidor sente no bolso a alta dos preços. Em agosto de 2008 o consumidor pagava em média R$0,75 o quilo do produto, agosto de 2009 subiu para R$ 1, 35 o quilo e hoje está custando em média R$1,52 a R$ 1,72 o quilo. Os preços devem voltar à normalidade somente quando a Índia retornar à sua produção normal de cana de açúcar. Essa situação é esperada para a próxima safra.
A culpa é da Índia. Pela alta inflação, nos últimos dois anos, a Índia enfrentou graves problemas na safra de açúcar. Até então, o país era conhecido como um dos grandes produtores mundiais e a influência da Índia no mercado era tanta que a falta do produto lá fez o preço disparar em outros países inclusive aqui no Brasil.
A índia terá uma queda de quase 12 milhões de toneladas na produção de açúcar nesta safra. E com isso, o Brasil passa a exportar mais e o pouco que fica, se torna mais caro. O preço do açúcar pode avançar mais 29% até o final do ano, isso devido à crescente demanda da Índia, maior consumidor do mundo.
Segundo relatório da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), a região centro-sul do Brasil, do mês de abril até o mês de agosto deste ano, já produziu 89% a mais de açúcar do que no mesmo período do ano passado. Mas, para o consumidor os custos do açúcar podem ficar mais amargos ainda.

Elizabete A. Santana e Lucimar Bernardes

Materia sobre economia: Fracasso do setor agrícola e progresso da indústria

Incentivada pelo governo a indústria reagiu e cresceu 2,9% enquanto a agropecuária reduziu seus lucros em 2,5% devido a baixa nas safras de trigo, café, soja.
A indústria ainda se encontra numa fase de recuperação de sua produção podendo demorar até um ano para recompor seu nível de produção.
Entre os setores de pior desempenho encontramos a metalurgia, maquinas e equipamentos, veículo, devido a queda de 22% na extração de minério de ferro.
Já a produção de petróleo cresceu 4,8% evitando assim uma catástrofe pior na indústria.
Com o aumento dos investimentos a indústria de bens de capital como maquinas e equipamentos retorna seu ritmo mais acelerado.
Quais fossem as medidas de estímulo do governo como financiamentos de maquinas e equipamentos e ainda o corte de alguns tributos que ajudaram o setor a iniciar reação à crise.
A pecuária de corte também sofreu com o fracasso das lavouras de trigo e café. Além de diminuir as exportações devido à crise global.
Por outro lado houve um setor como o de transporte e comércio que não sofreram influencia dessa crise por não dependerem diretamente da industria e agropecuária; são serviços como alimentação, hotelaria, telefonia e administração pública.

Jeanne Oliveira e Mariana Siqueira

Redução do IPI anima consumidores

Os últimos meses foram marcados pela grande correria nas principais concessionárias de todo o Brasil. A procura por carros novos foi facilitada pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI. Além dos carros, a redução do imposto foi estipulada para eletrodomésticos, material de construção e bens de capital.
Na cidade de Frutal não foi diferente. Os consumidores foram em busca pelo carro novo e as concessionárias tiveram uma grande alta nas vendas. De acordo com Thiago Rodrigues jovem de 23 anos que comprou seu primeiro carro, a redução do IPI facilitou muito na sua compra “Estou muito satisfeito por poder comprar meu automóvel zero quilômetro. Antes, não sobraria dinheiro para fazer um seguro e nem pagar os impostos do ano que vem. Com esta redução no preço poderei ficar mais tranquilo em relação a outras dívidas. ’’
Os carros populares são os mais vendidos. Na concessionária Fiat, o carro Fiat Mille é o mais procurado com redução do preço de R$ 23,4 mil para R$ 21,6 mil, o menor valor entre os outros automóveis.
A demanda é tão grande que várias empresas ficaram sem estoque. Alguns consumidores estão tendo de esperar até meses para a chegada do automóvel, mas uma coisa é certa, com certeza a espera valerá e muito a pena!


Aline Basanella e Ana Carolina A. Pires

Entrevista: Jeanne Oliveira, futura jornalista


Entrevista: Jeanne Oliveira, futura jornalista

Jeanne Oliveira nasceu em Itajá (GO), é estudante de Comunicação Social na UEMG, (Universidade do Estado de Minas Gerais) e pretende optar por Jornalismo porque diz ser um sonho desde quando era criança.

Mariana – Por que decidiu vir morar em Frutal, sendo um pouco distante da sua cidade?
Jeanne - Porque antes de vir para Frutal, morava em São José do Rio Preto fazendo cursinho, onde era muito divulgada a UEMG. Sendo uma universidade estadual com o curso que eu desejava não teria porque fazer outra escolha. Mesmo sendo difícil morar longe da família e não ter conhecidos em Frutal.
M - Foi muito difícil para você ficar longe da sua família?
Claro que sim, mas a partir do momento que você sai de casa em busca de uma profissão muda muita coisa, mesmo eu sendo muito ligada à família.
J - O que você acha da cidade que reside, Frutal?
Gosto muito de morar aqui pelo fato de não ser uma cidade muito grande e então se parecer muito com a cidade em que nasci. Mas vejo que não tem muitos campos na minha profissão.
M - Quando você se formar, pretende continuar aqui ou voltar para sua cidade?
J- Continuar aqui eu ainda não sei, mas voltar para minha cidade não pretendo, porque para o que eu quero no futuro, não seria um lugar que me ajudava.
M - E da faculdade, o que acha?
J - Acho que é uma faculdade boa, mas que tem muito que crescer ainda. Tanto na questão de professores, estrutura. Mas não deixa de ser uma faculdade bem conceituada.
M - Qual área que pretende seguir, jornalismo ou publicidade e propaganda? Por quê?
Jornalismo. Porque vou realizar um sonho e por gostar muito de escrever.
J - Já faz algum trabalho na área?
Sim, faço estágio na revista “Revista Alta Sociedade”.

Mariana Ribeiro Siqueira

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alta Sociedade: mídia com conteúdo


A revista "Alta Sociedade" chega à sua sexta edição mostrando qualidade e garantindo seu espaço entre as mídias convencionais na cidade de Frutal. Pioneiro do site www.altasociedade.com.br, que já seis anos está no ar, a revista conta com a direção do editor-chefe Rodrigo Daniel Levoti Portari e seu irmão, Sérgio Carlos Portari Júnior.
Essa iniciativa de criar a revista foi uma maneira de rever histórias da família. Portari conta que graças ao esforço e dedicação, a revista está repercutindo em meio à sociedade de maneira muito positiva.
Traz na edição de setembro da revista um encarte especial com as empresas ganhadoras do prêmio "Empresários do Ano. Consta também uma matéria sobre aviões militares da força aérea que caíram em Frutal na década de 60. O regime militar confiscou fotos de frutalense na época e a revista "Alta Sociedade" tem acesso às fotos.
A proposta aos empresários para anunciarem na revista é inovadora, traz como edição especial anúncio dos que foram premiados, divulgando assim o slogan de cada empresa.
Rodrigo Hazime é um dos leitores da revista, diz gostar muito do conteúdo. "Revejo histórias de Frutal que nao vivi". Traz como anunciante, um ótimo benefício em termos de publicidade, pois a revista circula em Frutal e região, e ainda no estado de São Paulo, entre São José do Rio Preto e Barretos.

Ana Carolina Pires e Jeanne Oliveira

Um futuro no jornalismo


Com uma beleza marcante, Mariana Ribeiro Siqueira, 20, é estudante de comunicação social na UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais, campus de Frutal, pretende optar por jornalismo, e atuar como repórter. Pretende montar seu próprio negócio, por achar mais fácil crescer na profissão.
Ao longo de seu estudo na comunicação social, teve a oportunidade de entrevistar o jornalista Celso Russomanno, achou a entrevista bastante proveitosa, principalmente por ser sobre direitos do consumidor. Tem vontade de conhecer estúdios de televisão, vê uma importância muito grande em conhecer tudo antes mesmo de começar no mercado de trabalho, pois só assim se sabe de verdade o que quer seguir.
Na entrevista com Russomanno, Mariana questionou o jornalista sobre o bordão “Bom para ambas as partes”. Ele explica que quando as matérias eram longas e o pessoal ficava cobrando, falando que tinha que encerrar a reportagem. Quando ele via que já estava resolvido o problema, mas as pessoas queriam continuar falando, discutindo o assunto, a única forma de resolver o problema era usar um pouquinho o que aprendeu na faculdade de direito. Então ele perguntava: “Está bom pra você?” A pessoa falava sim, e começava discutir de novo. Ele repetia a pergunta: “Está bom pra você?” E estando bom para ambas as partes, ele deixava de discutir e terminava com a famosa frase “estando bom para ambas as partes Celso Russomanno para o Aqui Agora” .
Sobre o diploma de jornalismo, Mariana vê como uma exigência que interessa à sociedade, que tem direito à informação de qualidade, ética, democrática. Informação esta que depende também de uma prática profissional igualmente qualificada. E uma das formas de se preparar, de formar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em jornalismo. Mas vale lembrar que quem é competente não vai perder espaço.
Em pouco tempo Mariana tornará visível ao mundo suas habilidades, por ser dona de um raciocínio rápido, tão necessário a um bom jornalista, que com coragem se enfia no meio de guerras pra poder nos deixar em dia com os tormentos que o mundo sofre. Aquele que nos deseja Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite todos os dias, aquele que faz de do acontecimento uma notícia.

Jeanne Oliveira

domingo, 6 de dezembro de 2009

Semente do saber


No dia 29 de agosto, a livraria Nobel de Frutal completou um ano de inauguração. A fim atrair outros tipos de público, além do leitor, a franquia frutalense instalou no espaço um café, servindo de ponto de encontro para aqueles que querem conversar ou simplesmente apreciar um café. Para a proprietária do local, Gisele Queiroz, o grande retorno obtido até agora foi a Nobel ter se tornado um ponto de lazer e cultura na cidade. Ela acredita que o crescimento de Frutal proporcionará retorno financeiro mais sólido.
É certo que ler não está entre as maiores paixões do brasileiro. Por isso, conciliar um espaço que odereça livros e revistas com o café tenha sido um atrativo para o frutalense passar a conviver com obras literárias. Fenômeno de vendas entre os jovens, obras como as de J. R. R. Tolkien, J. K. Rowling e Stephenie Meyer servem de fomento para a população passar a consumir livros. Segundo estudo realizado pela CBL (Câmara Brasileira de Livro) o brasileiro passou a ler mais nos últimos anos. Em 2008, a média de obras lidas per capita subiu de 1,8% em 2001 para 3,8% no ano passado.
Frequentadora da Nobel frutalense desde sua inauguração, a fonoaudióloga Soraya Oliveira C. Bichara encara com grande entusiasmo a chegada da franquia ne cidade. Para ela, a palavra é a unidade básica da língua que utiliza a leitura como instrumento de comunicação e interação social. Já para Renato Furtado, advogado e professor universitário, a Nobel frutalense representa "um investimento corajoso, no momento oportuno, mostrando a confirmação da visão de que Frutal está crescendo".
Gisele tem bons motivos para acreditar no sucesso de seu negócio. Com a estadualização da UEMG, estudantes de toda parte do país passaram a morar em Frutal. Por isso, a livraria tem mantido contato com parte dos professores, a fim de tornar presente em seu catálogo obras indicadas por eles a seus alunos. Além disso, a própria expansão da universidade gera pólos de atração para indústrias, trazendo novos moradores à cidade, ajudando a impulsionar o comércio, assim como ocorreu com outras cidades do triângulo mineiro, como Uberlândia e Uberaba.



Aline Basanella

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Entrevista: Daniel Pacheco, ovelha negra da família

Ele é o "rebelde da família". Mesmo com tanto talento, Daniel Pacheco, nascido e criado em Barretos, São Paulo, foi sempre alvo de críticas pelos familiares. Hoje, estudante de Comunicação Social, com ênfase em Publicidade e Propaganda, se dedida a maior parte do tempo na diagramação de impressos e afins.
  1. Por que você é considerado o rebelde da família?

Primeiro, toda família tem suas maçãs podres. Na minha não é diferente. meu irmão mais velho (sou o do meio) sempre foi o queridinho dos pais, foi à igreja regularmente, vestiu sapatos lustrados. No meu caso, estava sempre ouvindo música alta e estourando minha canela com um skate. E'pra piorar as coisas, minha irmã mais nova dança balé e faz sapateado... Nada mais a dizer.

2. Com tanta rebeldia, o que o fez querer o curso de PP?

Acho que sempre fui um pouco encantado pelas propagandas de tv e como eram feitas. O que ajudou um pouco também foi o fato de meu irmão ter um pé na área, fazendo cartazes de festas de amigos. Acho que assim tomei gosto pela coisa.

3. Atualmente, o que você faz relacionado ao curso?

Ultimamente tenho feito estágio na própria faculdade, dando apoio à agência de comunicação, na área de publicidade. Também monto jornais O Diário e Stillus em Frutal, além de um informativo, OQA!contece, em Barretos, E, quando aparece, uma coisa ou outra relacionada a artes gráficas.

4. Afinal, sua família tinha uma proposta de carreira para você?

Sim e não. Meus pais sempre me apoiaram na maioria das minhas escolhas. Já ajudei bastante meu pai em mudanças e coisas que fogem totalmente ao que faço hoje. Porém, nunca determinaram um curso ou carreira específica, talvez por não terem tido acesso aos mesmos e saberem o quanto vale minha liberdade de escolha.

5. O que você almeja para seu futuro?

Costumo não pensar muito nisso, pois minha ansiedade muitas vezes chega a pontos incauculáveis. Mas em curto prazo pretendo terminar meu curso e continuar estudando e me especializando na área gráfica. Não sei ao certo o que quero, talvez mexer com vídeo, mas não sei.

6. Além do skate, há algum esporte ou estilo musical favorito?

O skate foi uma paixão da minha puberdade, porém hoje em dia meus ossos não aguentam mais (muito menos meus pulmões). Sou um quase sedentário, mesmo tentando vez ou outra me esforçar em ir à academia, é difícil. Quanto à música, sempre gostei de estilos mais barulhentos, mas ouço também muita coisa sossegada e pacífica. A cho que ouço o que tocar, mas odeio axé e afins.

7. Para você, o ensino superior representa oportunidade?

Isto varia muito. Depende de como o aluno recebe a mensagem e decodifica sua impotância. No meu caso, o ensino superior tem sido um portal, por onde me foi possibilitado uma transformação comigo mesmo. Aprendi a ouvir as pessoas sem exigir que me ouçam, e, pelo menos para mim, isto é uma oportunidade imensa comigo mesmo.

Ana Carolina A. Pires

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Perfil de Lucimar Bernardes

Profissional de sucesso


Lucimar Bernardes, mais conhecida como Lú Bernardes, é casada com o empresário e funcionário da CEMIG, Sidney Felisberto mãe do adolescente Matheus. Nascida em 9 de janeiro sob o signo de capricórnio, cursa Comunicação Social na UEMG. É uma frutalense dona de uma inconfundível e agradável voz, locutora na rádio 102 FM desde 1990, onde atualmente apresenta o Programa Dinamite todas as sextas-feiras e sábados, às 20h. Ela também está iniciando a sua carreira na TV com a apresentação do Programa Luz da Diversidade, que vai ao ar aos domingos, às 13h30 e aos sábados às 16h30 e as quartas-feiras, às 21h45 pela TV Mundo Maior (canal 53).

Repórter – Quando e como você percebeu que o seu campo de trabalho seria mesmo nos meios de comunicação?

– Na verdade não percebi. Tudo começou por brincadeira mesmo. Um amigo meu, Joe Chocolate, que é locutor de rádio, vivia dizendo que eu tinha uma voz diferente. E de tanto ele falar, eu comecei a acreditar que tinha mesmo. Um dia, uma amiga me convidou para ir com ela até à rádio 102 FM. Ela namorava o diretor da rádio e quando chegamos lá ela brincou com ele: “Oh! Trouxe a minha amiga para fazer teste de locução.” Fiz o teste, fui aprovada e estou até hoje.

Repórter – Você está iniciando a sua carreira na TV. Qual é a diferença é a diferença do rádio para a TV?

– (Risos) Bom, no rádio não tem que se preocupar com a imagem física, se os cabelos estão ou não arrepiados. (Risos) No rádio, o programa é ao vivo. Se vou entrevistar alguém, essa entrevista será transmitida ao vivo e, então, é necessário ter “jogo de cintura” e saber improvisar. E apesar da experiência que tenho, eu sempre sinto um friozinho na barriga. Com relação à TV, tudo ainda é muito novo pra mim e eu estou adorando. Como o programa é gravado, eu me sinto mais segura do que no rádio, pois, se errar, é cortar e começar de novo.

Repórter – Qual foi a maior dificuldade que você já enfrentou na sua carreira?

– Acho que nenhuma. Mas acho que teria um pouco de dificuldade, por exemplo, na apresentação de um programa com platéia.

Repórter- O rádio é um veículo de comunicação que cria vínculo entre o ouvinte e o locutor. Você já passou por alguma situação inusitada em virtude disso?

- Algumas pessoas já me pediram autógrafo e eu fiquei toda sem graça, mas dei numa boa e fiquei me sentido toda poderosa. (Risos)

Repórter – Você é mãe de um adolescente e é também estudante. Qual é a sua receita para conciliar família, trabalho, estudo e conseguir estar sempre elegante e em forma?

– Elegante, eu? Em forma? Bom, realmente não sei se estou. Ser mãe de adolescente, cuidar da família, trabalhar e estudar não é uma tarefa muito fácil. Mas o segredo para ter tudo em harmonia é colocar Deus acima de tudo, ter um bom coração e fazer tudo com amor.

Repórter – O que o rádio significa pra você?

–É sinônimo de realização, é onde tudo começou! Foi lá que nasceu a locutora Lú Bernardes e eu amo tudo isso! Eu amo o meu trabalho!

Repórter – Quais são os seus planos para o futuro?

- Meu marido, meu filho e a minha família admiram o que eu faço, o meu trabalho é reconhecido por todos. Estou cursando Comunicação Social habilitação em jornalismo e tive muita sorte. Estou iniciando a minha carreira na TV. Sei que ainda estou caminhando devagar, mas sempre me aprimorando e quero estar a cada dia melhor.
Elizabete Alves Santana

Entrevista com o soldado Pinheiro sobre o PROERD para pais

PROERD: agora os pais são os alunos


Neste ano a Polícia Militar de Frutal, preocupada com a prevenção e a redução da violência e do uso de drogas, implantou o PROERD para pais. O soldado Anderson Polido Pinheiro é o coordenador e instrutor do PROERD para pais e conta mais detalhes sobre o projeto na entrevista a seguir
O PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência) tem como modelo o D.A.R.E (Drug Abuse Resistance Education) e desenvolveu-se no Brasil com o objetivo primordial de atuar na prevenção do uso de drogas por crianças e adolescentes. O PROERD surgiu nos EUA em 1983, mais precisamente na cidade de Los Angeles e foi se expandindo rapidamente e hoje já está em mais de 56 países do mundo. São mais de 35 milhões de crianças atendidas pelo programa de prevenção às drogas e à violência. No Brasil, o PROERD chegou em 1992, através da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sendo extinto em 1995. Em São Paulo, surgiu em 1993, através da Academia de Polícia Militar do Barro Branco. O programa foi revigorado e expandido para os demais Estados da federação.
Em Frutal, o programa teve início no ano de 2003 e apenas uma escola não aderiu ao programa. O PROERD é aplicado em parceria com as escolas, e é direcionado para as crianças e adolescentes de 9 a 12 anos. Durante 17 semanas, com uma aula ministrada por semana, ao longo de um semestre letivo, os instrutores do PROERD, que são policiais militares, contam com a ativa participação dos professores, que atuam como divulgadores dos ideais do PROERD para as demais salas de aula. O projeto conta ainda com uma cartilha.

Como funciona o PROERD para pais?

R. O conteúdo curricular deste programa consiste de cinco lições que se concentram em fornecer aos pais informações relevantes sobre drogas, uso e experimentação de drogas, violência e aptidões de como orientar. O curso é aberto a qualquer grupo de pais, sendo que o local e horário serão definidos pelo grupo através de formulário próprio fornecido pelo instrutor PROERD. Será ministrada uma lição por semana, com duração se uma hora e meia cada. O número mínimo é de 10 participantes e o máximo, de 25. Após o grupo ter preenchido o formulário, será marcada a data junto ao instrutor para o início das lições. Os pais recebem uma cartilha chamada “O Livro dos Pais” e o curso é totalmente gratuito.

Qual a importância do PROERD para pais?

R. No mundo em que vivemos, existem tentações e obstáculos o tempo todo. Os pais precisam se educar para conversar sobre drogas e devem estar tão bem informados quanto seus filhos. E neste curso, os pais aprendem sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas.
A adolescência é um período cansativo para a família, a comunicação é complicada. Mas se os pais conseguirem fazer seu filho crescer sem bebe, fumar ou tomar drogas, as chances de ele manter hábitos saudáveis na vida adultas são grandes. A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas que poderão até mesmo ceifar sua vida.
Este curso é importante, pois durante as cinco lições, os pais aprenderão maneiras de um ambiente positivo, que beneficiará a boa saúde e o bem-estar de seus filhos com uma linguagem fácil e clara.

Qual é a meta da PM com relação ao PROERD para pais?

R. Como qualquer outro curso voltado para a educação, desejamos que o maior número possível de pessoas passem pelo programa, pois o PROERD, sendo uma atividade educacional preventiva, é mais um fator de proteção desenvolvido pela Polícia Militar para a valorização da vida, que busca contribuir para o fortalecimento da cultura da paz e a construção de uma sociedade mais saudável, feliz e, principalmente, mais segura.

Como está sendo a aceitação e a participação dos pais?

R. Ao final de cada curso, é feita pelos pais uma avaliação das aulas assistidas e constatei que a maioria acha o curso ótimo. Mesmo com os bons resultados obtidos a cada curso, o instrutor acrescenta informações atuais visando buscar melhorias no programa.

O programa está alcançando os seus objetivos?

R. Acredito que sim, pois no início do ano tínhamos como meta formarmos um número de, no mínimo, 80 pais considerando vários motivos como, por exemplo, a pouca disponibilidade dos pais. Mesmo assim, acredito que estamos alcançando os objetivos. Fato é que até a presente data, já passaram pelo programa quatro grupos, totalizando 80 pais e estão em andamento outros dois grupos com 35 pais e há interesse de outroa grupos ainda em formação.

Elizabete alves Santana

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Grupo Lijemacalê

Olá!


Somos alunas do 4º período do curso de Comunicação Social da UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais, campus de Frutal.
O nome Frutal é derivado de sua história devido ao tempo de sua fundação, ter riachos cheios de jabuticabas (frutas). Daí a origem de seu nome "Frutal". Sua população estimada em 2008 é de 54.094 habitantes. Seus municípios vizinhos são Comendador Gomes, Pirajuba, Planura, Colombia, Barretos, Fronteira e Itapagipe.
A base econômica é a agropecuária e a cana-de-açúcar. Também se destaca na produção de abacaxi (terceira maior produtora do país), grãos (em especial soja e milho) e na pecuária leiteira. Possui uma unidade da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), oferecendo ensino superior de qualidade ao custo zero. Possui os cursos: Administração de Empresas, Direito, Sistemas de Informação, Comunicação Social, Geografia, Tecnologia em Laticínios e Processos Sucroalcooleiros. Também existe a FAF - Faculdade de Frutal, com os cursos: Administração, Pedagogia e Nutrição, porém esta é particular.
Vamos fazer com que vocês leitores fiquem por dentro de todos os fatos ocorridos, desde de política, coluna social, economia, cultura, prestação de serviços, esporte, culinária mineira, e outros assuntos que darão a vocês o prazer de nos visitar.
O grupo Lijemacalê é composto por cinco mulheres, três mineiras, uma paulista e uma goiana com único objetivo, trazer para vocês leitores informações e acontecimentos de Frutal e região.
A origem do nome Lijemacalê surgiu através de uma brincadeira feita na Universidade. Li de Aline; Je de Jeanne; Ma de Mariana; Ca de Ana Carolina e Lê de Letícia.