- Por que você é considerado o rebelde da família?
Primeiro, toda família tem suas maçãs podres. Na minha não é diferente. meu irmão mais velho (sou o do meio) sempre foi o queridinho dos pais, foi à igreja regularmente, vestiu sapatos lustrados. No meu caso, estava sempre ouvindo música alta e estourando minha canela com um skate. E'pra piorar as coisas, minha irmã mais nova dança balé e faz sapateado... Nada mais a dizer.
2. Com tanta rebeldia, o que o fez querer o curso de PP?
Acho que sempre fui um pouco encantado pelas propagandas de tv e como eram feitas. O que ajudou um pouco também foi o fato de meu irmão ter um pé na área, fazendo cartazes de festas de amigos. Acho que assim tomei gosto pela coisa.
3. Atualmente, o que você faz relacionado ao curso?
Ultimamente tenho feito estágio na própria faculdade, dando apoio à agência de comunicação, na área de publicidade. Também monto jornais O Diário e Stillus em Frutal, além de um informativo, OQA!contece, em Barretos, E, quando aparece, uma coisa ou outra relacionada a artes gráficas.
4. Afinal, sua família tinha uma proposta de carreira para você?
Sim e não. Meus pais sempre me apoiaram na maioria das minhas escolhas. Já ajudei bastante meu pai em mudanças e coisas que fogem totalmente ao que faço hoje. Porém, nunca determinaram um curso ou carreira específica, talvez por não terem tido acesso aos mesmos e saberem o quanto vale minha liberdade de escolha.
5. O que você almeja para seu futuro?
Costumo não pensar muito nisso, pois minha ansiedade muitas vezes chega a pontos incauculáveis. Mas em curto prazo pretendo terminar meu curso e continuar estudando e me especializando na área gráfica. Não sei ao certo o que quero, talvez mexer com vídeo, mas não sei.
6. Além do skate, há algum esporte ou estilo musical favorito?
O skate foi uma paixão da minha puberdade, porém hoje em dia meus ossos não aguentam mais (muito menos meus pulmões). Sou um quase sedentário, mesmo tentando vez ou outra me esforçar em ir à academia, é difícil. Quanto à música, sempre gostei de estilos mais barulhentos, mas ouço também muita coisa sossegada e pacífica. A cho que ouço o que tocar, mas odeio axé e afins.
7. Para você, o ensino superior representa oportunidade?
Isto varia muito. Depende de como o aluno recebe a mensagem e decodifica sua impotância. No meu caso, o ensino superior tem sido um portal, por onde me foi possibilitado uma transformação comigo mesmo. Aprendi a ouvir as pessoas sem exigir que me ouçam, e, pelo menos para mim, isto é uma oportunidade imensa comigo mesmo.
Ana Carolina A. Pires